Uma rede semântica é uma forma de representação do conhecimento definida como um grafo direcionado no qual os vértices representam conceitos, e as arestas representam relações semânticas entre os conceitos. Elas são consideradas uma forma comum de um dicionário legível por uma máquina.
Tais redes envolvem o uso de associações semânticas flexíveis podem ser úteis para a leitura humana.
O conceito foi criado para uso em computadores por Richard H.
Redes Semânticas como linguagem da representação de conhecimento
Tecnicamente, representações computacionalmente tratáveis podem ser equivalentes, só que algumas representações são mais convenientes.
Redes Semânticas são uma tentativa de se formalizar como nosso conhecimento é organizado na memória.
Redes Semânticas são compostas de nós e links rotulados. Cada nó representa um objeto ou propriedade de um objeto. Cada link representa o relacionamento entre dois nós.
História das Redes Semânticas
Originalmente a idéia de redes semânticas foi proposta em 1913 por Selz como uma explicação de fenômenos psicológicos.
Em 1966, Quillian implementou aquelas idéias e mostrou como o significado poderia ser representado como relacionamento entre dois objetos.
Representações mais complicadas tais como frames são realces desta ideia.
Redes Semânticas explicitam o relacionamento entre objetos e propriedades.
Por exemplo, considere algumas coisas que sabemos sobre animais:
- Animais comem
- Mamíferos e pássaros são animais
- Mamíferos têm pelos
- Cães são mamíferos
Busca em Redes Semânticas
A Busca em Redes Semânticas pode ser usada de várias maneiras para se extrair informações.
Por exemplo, a busca pode ser usada:
- como uma ferramenta explicativa
- para explorar um tópico exaustivamente
- para encontrar o relacionamento entre dois objetos
Fonte: Representação de Conhecimento – Solange O. Rezende e Thiago A. S. Pardo em http://wiki.icmc.usp.br/images/c/c3/Aula10-230t.pdf. Acesso em 28 de maio de 2021